A Esperança num Final Feliz

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Quem não leu contos de fada como, por exemplo, a “Branca de Neve e os Sete Anões” ou a “Cinderela”? Quem não sonhou que se podia viver feliz para sempre, quando ouviu estas histórias?

Pois bem, sabemos que os contos de fada, para além de possibilitarem o desenvolvimento da fantasia dos mais novos, também transmitem simultaneamente mensagens importantes que apoiam na gestão e elaboração dos conflitos psíquicos. Não obstante, oferecem-nos também uma análise compreensiva para algumas problemáticas que existem fora do “mundo encantado”.

Temáticas como a ausência de figuras parentais contentoras, o sentimento de abandono e perdas precoces estão muito além dos contos infantis, existem na vida comum e as consequências deste sofrimento poderão ter efeitos devastadores para quem os vivencia.

Assim, compreende-se que, por detrás dos contos, há uma tentativa de chegar à realidade, alertando para os efeitos do sofrimento existente em cada ser humano. Contudo, como também assistimos nessas mesmas histórias, há finais felizes, dando sempre possibilidade de recuperar a esperança: esperança nas relações, no amor ou em nós próprios.

Exatamente como nos contos de fadas, a psicologia assume um papel ímpar e imprescindível, que através da relação estabelecida, permite devolver essa esperança e potenciar o melhor que há em cada um de nós. Acreditando assim, que apesar do sofrimento existente em cada indivíduo, é possível transformar em finais felizes, terminando a sua história com um “viveram felizes para sempre”.

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